3 de nov. de 2009

mandalas

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29 de mai. de 2009

17 de mai. de 2009

MANDALA A ARTE DO EU



Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e ou de uma representação significante.Mandalas multiplicam-se pelo mundo. Por todas as épocas e lugares, expressam-nas em sua arte, bem como nos enredos de seus mitos, valores, e tradições.As mandalas são usadas para recompor o ego diante do eu interior. A contemplação destas imagens homogêneas, organizadas em torno de um centro, por analogia tende a facilitar a emergência de processos inconscientes, capazes de permear de paz interior a mente que deseja vislumbrar a ordem subjacente no Cosmos que tem como função abstrair da contemplação algum significado para a existência ou para reverenciar o significado da vida.Em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação.

O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que observam uma imagem construída numa detalhada estrutura tridimensional e simbólica.

A mandala tem uma função sintetizadora, assim como, os símbolos. Sendo assim, pode-se dizer que as mandalas são imagens carregadas de sentido e mobilizam sempre uma carga energética; por isso é considerada como um transportador de energia contida nos arquétipos para a consciência que o confronta. Portanto, a mandala funciona como ponte unindo o consciente e o inconsciente. Pode-se se extrair de uma mandala múltiplos significados, que ao serem contempladas geram uma experiência de re-organização interna e harmonia.


ADRIANA MELGES